China greyan

 

Tiatà-tà-pana tschi-bay bihuàn Birù montay day tshahé. Itshicáya nowahon machicana teycho cawá chipú day, tshóranrú pourica hé, chipú-te cohan-nón chipú herenma. Oáh Marù heremma tshahé pré day. Erekéma ariná, Marù denma pahan, oáh Marù saten metchá andara. Xutéh entsomun-na! Yá-moeni, Marù herenma entsomun pré pêwa, montay pêwa cohan-nón cûang pêwa. Yatá-oyon condjé hé. Inné mam entsomum opéri càre pêwa, yá-moeni mam tego shy d'yataïma. Tshetenchám ambò pêwa, Marù herenma tatend'já-pa. Itshicáya nowahon ga wà Marù hé! Mam maté-ûan ten, yá-moeni Marù entsomum. Andó de-hon pré day.

Um longo caminho

Há muito tempo, meus ancestrais viviam nas matas do Peru*. Naquele tempo eles fixavam a atenção nas aves, em muitas espécies. Observavam as pequenas aves e também as maiores. Oáh! [Sim!] Prestavam atenção no grande Marù (ave carnívora que sobrevoa vales e montanhas). Toda manhã, o grande Marù afastava-se de seu ninho. Bonito voo! O grande pássaro voava entre montanhas e sobre colinas, matas e rios. Não demorava muito para sobrevoar a aldeia. Depois de plainar alto no céu, o grande Marù procurava pousar na copa da maior árvore que achava para descansar. Quando ganhava fôlego, o grande Marù levantava voo e retornava para as montanhas.

*Biru era como os indígenas tupis chamavam o Peru. 

Áudio 1 Introdução
 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Nhaman Garénon Daigran

Nhaman Garénon Daigran